domingo, 15 de janeiro de 2012

Novo comunicado da Costa Cruzeiros no Facebook

Costa Concordia – 15 de Janeiro 2012 – 20:15h

Genova, 15 janeiro 2012 – Costa Crociere reitera sua profunda dor pelo terrível acidente que atingiu seus entes mais caros : seus hóspedes, seus funcionários, seu próprio navio; e se desculpa pelo sofrimento e o desconforto que estas pessoas passaram, desejando pêsames às famílias das vítimas verificadas.

Em todo o mundo, cerca de 1.100 pessoas da Costa Crociere estão trabalhando na gestão deste terrível acidente desde a noite de sexta feira. Nossa prioridade foi dar suporte às operações de salvamento e assistência aos hóspedes e à tripulação, conduzindo-os em segurança de volta às suas próprias residências.

As operações de busca e salvamento prosseguem, coordenadas pela Guarda Costeira e as autoridades italianas. Infelizmente confirmamos que ainda há desaparecidos e, vista a evolução da situação, não nos é consentido fornecer mais dados a respeito.

O Comandante Francesco Schettino, que ocupava o comando do Costa Concordia, ingressou na Costa Crociere em 2002 como oficial responsável pela segurança e depois de ter sido imediato, foi promovido a Comandante em 2006. Como todos os comandantes de nossa frota, participou de programas regulares de atualização e treinamento, superando positivamente todas as etapas de avaliação previstas.

Como já amplamente publicado, a Magistratura, com a qual Costa Crociere está colaborando, determinou a detenção do Comandante, contra o qual foram feitas graves acusações. Pareceria que o comandante tenha cometido erros de juízo que trouxeram graves conseqüências : a rota percorrida pelo navio muito próxima da costa, e aparentemente suas decisões na gestão da emergência não tenham correspondido aos procedimentos da Costa Crociere, que se alinham, e em alguns casos superam, os padrões internacionais.

Costa Crociere opera em pleno respeito às normas de segurança e se orgulha do empenho de seus funcionários à gestão da segurança dos hóspedes.

Todos os membros de sua tripulação são portadores de um certificado BST (Basic Safety Training), são capacitados e formados para a gestão de emergências e assistência aos hóspedes na hipótese de abandono de navio, através de numerosas exercitações. Funções, responsabilidades e deveres são claramente definidos e designados para consentir a gestão de situação de tamanha importância.

Todos os membros da tripulação passam por exercício de abandono do navio a cada duas semanas. Para todos os hóspedes do cruzeiro é promovido um exercício de salvamento em suas primeiras 24 horas a bordo, conforme determina a lei. Costa Crociere adota um sistema computadorizado de controle, que permite certificar que todos os hóspedes tenham participado de tal exercício.

A capacitação dos membros das tripulações da Costa Crociere é periodicamente controlada pelas Guardas Costeiras e demais entidades de classificação independentes alinhadas com os requisitos especificados no sistema SMS (Safety Management Systems).

A bordo do Costa Concordia e de todos os navios Costa estão disponíveis coletes salva vidas, lanchas e botes em numero superior ao máximo de pessoas que podem ser hospedadas pelo navio. As lanchas são dotadas de reservas de água e alimentos, pronto socorros portáteis com medicamentos, e instrumentos de sinalização e comunicação que permitem aguardar em segurança a chegada de socorro. As lanchas são objeto de minuciosos controles por parte da equipe do navio e dos órgãos de certificação. Todos os navios Costa Crociere são certificados pela RINA e são construídos de acordo com os mais altos padrões e tecnologia.

Ocorrido o acidente, Costa Crociere interveio imediatamente para impedir um potencial impacto ambiental e, desde sábado passado, conta com o suporte da Smit & Salvage, empresa líder no mundo neste setor, com quem está definindo um plano de ações. As mais imediatas consistem em realizar uma barreira de contenção ao redor do casco do navio.

A Magistratura determinou o arresto do navio e da VDR – a chamada “caixa preta”. Costa Crociere portanto doravante terá acesso ao navio apenas mediante autorização das autoridades.

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